Adornos
são figuras que se encontram no lado externo do escudo, e que servem para
"sustentá-lo", figurativamente falando, e para dar um pouco mais de identidade
ao caráter do detentor do brasão.Noutros tipos de classificações heráldicas alguns
destes ornamentos são também tidos como fazendo parte do elmo, e não como um
ornamento à parte dele, no caso, o paquife, o virol, a coroa e o timbre. Nós
optamos por separá-los e classificá-los como peças únicas, separadas do escudo e do
elmo. No entanto, não haverá confusão, pois ainda assim todos estes adornos sempre são
citados, não importando a sua classificação.
Passe o mouse sobre os nome dos títulos para ver
exemplo de cada adorno,
e clique para saber mais sobre eles.

O manto é um adorno de alta dignidade usado na representação heráldica para cobrir
principalmente os brasões reais e de nobres mais altos.
Normalmente é representado por uma capa de tecido escarlate forrado por dentro pela
pele alva de arminho e recolhido em ambos os lados na sua parte superior pela coroa ou
coronel do brasonado ou Estado.
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São bandeirolas, geralmente no formato quadrado, empunhadas em suas hastes pelos
tenentes, suportes ou sóstenes. É um adorno que geralmente é mais usual no armorial
real e militar.
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É uma espécie de corda feita com duas tiras de panos entrelaçadas e coloridas com as
mesmas cores do paquife do brasão. Esta "corda" é localizada entre o elmo e a
coroa (se houver) e circunda toda a parte superior do elmo. Originalmente ela surgiu não
como ornamento, mas como a corda que prendia o virol no elmo.
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Representação de como é que os
cavaleiros eram identificados antigamente. |

Paquife são figuras de mantos, capas, ou apenas correias desenhadas acima e ao derredor
do elmo.
Sua origem vem dos mantos que antigamente eram usados para proteger o elmo do calor do
sol.
É de consenso geral entre os heraldistas que sua coloração é definida pela cor mais
externa do escudo mais a cor de um metal também do escudo. A cor externa tinge a parte
externa do paquife, e a cor do metal tinge a parte interna. Esta regra não é oficial.
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Também é chamado de "Grito de Guerra". Trata-se de uma frase, por vezes
enigmática, escrita dentro de uma faixa, postada abaixo do escudo.
Na maioria dos casos as frases são sentenças escritas em latim e testemunham o que se
quer comunicar a respeito do caráter do brasonado ou o que o brasonado pretende ser ou
fazer.
Exemplo de uma das mais famosas divisas: "Polo Rei e Pola Grei" = Pelo Rei e
pela Lei.
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