|
Desenvolvemos uma arte mais
rebuscada e cheia de detalhes artísticos ao estilo medieval de páginas de livros
sagrados, documentos da realeza, e qualquer outro tipo que, por serem difíceis de se
fazer, eram por isso caríssimas na sua época. |
|
|
|
|
Histórico do Serviço: |
|
Carolina Josefa Leopoldina Francisca
Fernanda de Habsburgo-Lorena, que no alemão original é Caroline Josepha
Leopoldine Franziska Ferdinanda von Österreich, arquiduquesa da Áustria, foi a
Imperatriz Maria Leopoldina, a primeira imperatriz que o Brasil teve. Ela foi uma
personalidade que mais e mais está sendo descoberta a cada ano que passa. A expressão
popular "atrás de todo grande homem há sempre uma grande mulher" quase que
neste caso deveria ser invetrida pois de tempos para cá se descobriu que a personalidade
forte no caso da proclamação da independência do Brasil não foi D.Pedro I, mas sim de
Dna. Leopoldina. Há quem afirme que ela é quem foi a proclamadora da independência, mas
isso nunca aconteceu, para a infelicidade dos que queriam que isso tivesse acontecido. As
próprias leis da época definiam o papel de um regente e como tal, Dna. Leopoldina só
podia assegurar o funcionamento da nação em lugar do monarca, mas de forma alguma ela
poderia ratificar qualquer mudança na Nação. Mas ainda assim se sabe que do casal, o
diplomata dos dois era ela, preparada assim na corte autríiaca. Mas ... D.Pedro I eram
quem tinha a autoridade e então coube a ele proclamar a independência. De qualquer
forma, ela é peça importantíssima no processo. |
|
Nas palavras de Paulo Rezutti:
"D. Leopoldina era uma estrategista, mais preparada e educada que D. Pedro, teve a
sua história diminuída e elevada a categoria de santa, mártir de paciência por tudo o
que sofreu no Brasil. Aliás, coisa comum em nossa história são as mulheres entrarem
nela ou como santas, ou como devassas e terem seus papéis políticos apagados."
Paulo Rezzutti é arquiteto e também historiador apaixonado pelas histórias
biográficas da família imperial brasileira. Ele já escreveu os livros:
- "Titília e o Demonão. Cartas inéditas de d. Pedro à marquesa de Santos"
(2011)
- "Domitila, a verdadeira história da marquesa de Santos"
(2012)
- "D. Pedro, a história não contada. O homem revelado por cartas e
documentos inéditos" (2015)
- "D. Pedro IV, a história não contada. O homem revelado por cartas e
documentos inéditos" (Portugal, 2016)
- "D. Leopoldina, a história não contada. A mulher que arquitetou a
Independência do Brasil" (2017)
- "Domitila, a verdadeira história da marquesa de Santos" -
Edição revista e ampliada (2017)
Paulo, que além de historiador e escritor é também membro do STACHB, deu sua
contribuição para podermos "debulhar" a instrincada situação que era a mal
organizada heráldica brasileira dos tempos da monarquia. Com sua contribuição em breve
teremos também os brasões das imperatrizes D.Amélia e D.Tereza Cristina.
Assista aos vídeos de Paulo Rezzutti no seu canal no Youtube: www.youtube.com/channel/UCEQ12yB8QLw9pVOY3lo34_g |
|
Sobre a idéia de fazer um brasão de Dona.
Leopoldina, aqui vão algumas consideraçõies técnicas heráldicas: |
|
- O Brasil não tinha ainda uma arte heráldica definida, e a bem da verdade, nunca chegou
a ter. Tudo o que existia eram oficiais de heráldica ainda portugueses, e mesmo assim, o
responsável por ela era o principal rei-de-armas Possidônio Carneiro da Fonseca Costa,
uma pessoa que já estava começando a ficar literalmente louco naquele ano de 1822.
Possidônio tinha registros vindos ainda dos tempos de Portugal, e tudo sumiu na época da
sua morte e nada se sabe a este respeito até hoje.
- Nunca houve um conjunto de regras heráldicas brasileiras, nem mesmo depois da era de
Possidônio. Os rei-de-armas seguintes também não redigiram nada de oficial. Tudo estava
na cabeça deles e nada foi oficializado, nem mesmo na época de D.Pedro II. Possivelmente
nos últimos tempos de D.Pedro II a heráldica brasileira estava começando a se
padronizar, mas então veio o golpe republicano.
- Com esta falta de definição de regras heráldicas, algumas coisas ficaram indefinidas.
A - Nunca se criou coroas heráldicas para certos graus, como
príncipe, duque filho de monarca ("infantes"), rainha, etc.
B - Nunca se criou brasões para as três imperatrizes que o
Brasil teve, Dna. Maria Leopodina, Dna. Amélia e Dna. Tereza.
|
|
Levando em conta a desordem - ou no mínimo,
falta de definições - que era a heráldica imperial brasileir\a, tudo o que se
pode fazer é apenas criar desenhos expeculativos de como seriam os brasões das
imperatrizes brasileiras. Com isso criamos o que se chama de "alegoria", que é
um desenho não oficial e que não pode ser chamado de brasão, tecnicamente falando. Só
poderia ser chamado de brasão se o desenho fosse criado em cima de regras estabelecidas,
e esse não é o caso, infelizmente. Com isso em mente, as únicas informações técnicas
heráldica que dispomos é:
- A heráldica é por padrão a obdervância de tradições, e como tal, a heráldica
brasileira se baseia na heráldica lusitana.
- Mesmo sendo em parte a heráldica lusitana a base para a heráldica brasileira, ainda
assim, nem isso ficou definido, pois em tese cada Nação tem por direito criar suas
próprias regras. Por exemplo:
A - A Holanda adotou o uso da cor laranja em suas artes, cor esta
que não é heráldica na maioria do mundo;
B - O Vaticano usa e abusa livremente da infranção da primeira
regra heráldica, que é a proibição de colorir metal sobre metal;
C - Algumas possessões germânicas adotaram o azul celeste como
uma das cores de seus símbolos, também uma cor não heráldica;
D - O Japão tinha heráldica própria, quase que 100% diferente
de qualquer heráldica européia;
- O costume lusitano para brasões femininos era de formato losangular ou oval, sendo os
ovais apenas para as não casadas e os losangulares para as casadas.
- No formato losangular, o escudo é dividido ao meio, sendo o lado direito (esquerdo de
quem vê) recebe as armas do marido e o lado esquerdo (direito de quem vê são então as
armas da mulher.
- Entretanto, no caso de rainhas monarcas ou consortes de monarcas, muitos exemplos de
brasões receberam o formato de escudo "normal", não losangular, mas nem isso
é padrão.
- Para o caso de Dna. Leopoldina, usamos o costume germânico para determinar quais seriam
as armas de Dna. Leopoldina.
A - Todo filho e filha de monarca usava exatamente o mesmo
brasão do pai ou mãe monarca, e no caso, seria o do mperador Francisco I da Áustria;
B - As armas de Francisco I eram as armas da Casa de
Habsburg-Lorraine. Estas armas eram terciadas, cada qual representando:
1 - Casa de Habsburg, Condes de
Habsburg;
2 - Casa de Habsburg, Duques da
Áustria;
3 - Casa de Lorraine, Condes de
Vaudémont;
|
|
|
|
|
Casa de Habsburg-Lorraine |
Casa de Habsburg
Condes de Habsburg |
Casa de Habsburg
Duques da Áustria |
Casa de Lorraine
Condes de Vaudémont |
|
|
|
|
|
Sob todas estas considerações, criamos
uma alegoria crível do que seria o brasão de Dna. Leopoldina, considerando que:
- O escudo, não no formato losangular, é partido, sendo o lado direito - esquerdo de
quem vê o desenho - constituido pelas armas do Império do Brasil, que também são as
armas no monarca brasileiro, D.Pedro I, e que o lado esquerdo - direito de quem vê o
desenho - é formado pelas armas do pai de D. Leopodina, Francisco I, Imperador da
Áustria, chefe da Casa de Habsburg-Lorraine.
- O escudo que adotamos também não é o formato mais usual encontrado nos desenhos que
é um formato que muitos chamam de "francês", mas que na realidade é mais
inglês. O formato popularmente chamado de "francês" não tem as pontas para
fora da parte superior do escudo.
- Diretamente sobre um escudo de consorte de monarca não há coroa, ao menos na cultura
heráldica lusitana, mas como ela era da Casa do monarca, então costumeiramente também
se desenha o escudo de armas da consorte dentro de um conjunto formado por uma capa e esta
rematada pela coroa heráldico do seu marido, neste caso, a de D.Pedro I. Na nossa
alegoria, entretando, usamos o desenho da coroa física verdadeira que D.Pedro I usava
sobre sua cabeça. A coroa heráldica tem traços artísticos diferentes.
|
|
|
|
Clique nas miniaturas abaixo
para ver os detalhes em tamanho real.
Observação:
As marcas dágua "ATELIER HERÁLDICO"
não aparecerão na arte que o cliente comprar. |
|
|
|
|
|
|