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Desenvolvemos uma arte mais
rebuscada e cheia de detalhes artísticos ao estilo medieval de páginas de livros
sagrados, documentos da realeza, e qualquer outro tipo que, por serem difíceis de se
fazer, eram por isso caríssimas na sua época. |
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Histórico do Serviço: |
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O tamanho gráfico para impressão foi o A2,
em 200dpi. |
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O texto segue na íntegra a grafia da sua
época, com suas formas peculiares de se escrever, até mesmo com os erros gráficos,
datada de 12 de Outubro de 1870. |
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O modelo de brasão segue à risca uma
característica peculiar da heráldica na sua época. A pessoa que era nobilitada, mas que
não era descendente de nobre, era chamado de "novo nobre", e por esta razão
não tinha o direito de ostentar o elmo sobre o escudo. Neste caso, só tinha o coronel
heráldico e os paquifes, que tinham que ser coloridos com as as cores e metais que haviam
no escudo. No entanto, nem sempre esta regra heráldica era aplicada a todos os brasões
que foram desenhados na época, porém, quando a heráldica estava começando a
estabelecer e a padronizar suas regras, enfim surge a República, e tudo referente à
nobiliarquia foi abolido e proibido. |
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Uma nota sobre o desenho do leão
no escudo. Há muita discussão sobre o correto desenho do leão, pois o texto diz
"leopardo", porém, o desenho é o de um animal com crina, sendo que leopardos
não tem crinas. A explicação é por causa de um antigo conjunto de regras heráldicas
conhecido por "bestiário" ( leia sobre isso na Wikipedia ). Bestiário é um
compêndio de animais ditos "fantásticos" que nada mais é do que animais
cruzados com outros fora de sua espécie, e também outros cruzados com humanos. Essa
classe de animais ficou conhecida por "bestas", e o conjunto destas se denominou
então "bestiário". Muitas destas bestas recebiam nomes não existentes na
natureza, como o Grifo, que surgiu do cruzamento da águia com o leão, ou da manticora,
com cabeça de homem, corpo de leão, rabo de escorpião e asas de morcegos. Porém,
haviam outras bestas que tinham nomes de animais que conhecemos, como o tigre por exemplo,
mas o tigre na heráldica não é o mesmo que conhecemos na natureza. É ai que entra o
leão, pois em alguns bestiários o leão é tido como uma besta, às vezes referido
também como "leão-leopardo", ou "leopardado", e que é na realidade
um leão mesmo, mas numa posição específica como se marchando, mas que muitas vezes
isso foi confundido com uma cruza entre uma leoa e um leopardo. A questão é que nos
tempos antigos, em que as informações eram escassas, causando entendimentos errados
muitas vezes, isso tudo resultava em idéias erradas sobre muitos símbolos heráldicos, e
é por isso que na heráldica brasileira muitas vezes um leão é chanado de leopardo, mas
era desenhado como um leão, com crina. Assim foi o que aconteceu com o desenho do brasão
de Osório, desenhado como um leão, mas descrito como um leopardo. O fato é que o
brasão de Osório tinha um leão desenhado, e não sabemos se foi um erro de grafia ou um
erro de informação, ou se a intenção era ter um "leão leopardado" de fato.
A questão é que se desenhou uma coisa, e se descreveu outra, dai a confusão. |
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Desenhamos as medalhas de todas as
condecorações que Osório recebera, inclusive as que não estão descritas na sua Carta
de Armas. Como forma artística de representa-las, as medalhas ficaram repousadas sobre
duas lanças características referentes a Osório, com ponteiras de prata e bandeirolas
coloridas de vermelhas e prata. |
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Clique nas miniaturas abaixo
para ver os detalhes em tamanho real.
Observação:
As marcas dágua "ATELIER HERÁLDICO"
não aparecerão na arte que o cliente comprar.
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